Módulo: Deficiência Intelectual-DI
Cursista: Renecy Neves Ferreira
Turma: T29a
Data: 07/10/13
Cursista: Renecy Neves Ferreira
Turma: T29a
Data: 07/10/13


Os bonecos articulados são excelentes na hora de
contar histórias, pois é como se a criança estivesse participando dos fatos!
Procure algum modelo que se encaixe na temática de sua aula ou mesmo no Projeto
desenvolvido pela escola, no livro de leitura etc. Ele poderá ser o mascote da
turma, do projeto, ou mesmo servirá apenas para que os textos 'saltem' do papel
e ganhem vida. Aprendizagem significativa é sempre a melhor alternativa.
As
atividades que estimulam o conhecimento do próprio corpo pelo aluno, explorando
limites e possibilidades de movimentos, desenvolvem a consciência corporal
desde as primeiras séries. Desse modo, essa proposta tem como objetivo
propiciar que a criança perceba o significado de uma articulação e seja capaz
de identificar as grandes articulações em seu próprio corpo.
Objetivos:
• Conhecer e perceber as possibilidades de movimentos do corpo;
• Perceber as diversas possibilidades de relações sociais por meio de diálogos corporais
Nas atividades individuais
e de grupo;• Conhecer e perceber as possibilidades de movimentos do corpo;
• Perceber as diversas possibilidades de relações sociais por meio de diálogos corporais
• Perceber as limitações corporais durante as movimentações propostas e as alterações que a atividade física exerce sobre o corpo;
• Perceber o corpo como linguagem e expressão;
• Compreender e respeitar as atividades (etnias, gêneros, grupos com necessidades especiais, habilidades, classes sociais...).
DESCRIÇÃO
As
partes do corpo recortadas em cartolina: cabeça, pescoço, tronco, dois braços,
dois antebraços, duas mãos, duas coxas, duas pernas e dois pés. Para juntas
fazendo as articulações, podem ser feitas furos com o furador de papel e
colocadas tachas, que se abrem depois e perfurar o papel, outra alternativa é
furar as articulações com uma agulha grossa e barbante, e depois dar um nó de
cada lado do barbante.
Aspectos dos mecanismos de aprendizagem serão desenvolvidos:
Memória de curto prazo- pedindo que o aluno repita mentalmente o que observou através de desenhos, da prancha de imagens ou mímica. Segundo (Poulin,2013) Essa intervenção melhora a capacidade de usar estratégias cognitiva conhecida como repetição interna-essa estratégia é essencial para resolução de problemas.
Atenção – através dos movimentos, das imagens, das flexibilidade para interagir com o aluno durante as atividades ou textos e histórias.
Transferência do conhecimento – através das
práticas do boneco, o que faz, roupa que usa, como pentear seu cabelo, tem
família, como é sua família, pois segundo (Poulin,2013) Em relação às estratégias que visem
trabalhar a transferência de conhecimento, o professor do AEE deve se preocupar
particularmente com as atividades relacionadas à vida diária do aluno com
deficiência intelectual.
MOTIVAÇÃO
- A motivação
segundo Poulin é muito importante, pois está inter-relacionada com a capacidade
de atribuir sentido a atividade. Neste sentido, o professor do AEE, deve
parabenizar a participação, esforço, interesse do aluno nas atividades. Intervenções do professor do AEE:
Entende-se
que na intervenção o procedimento adotado interfere no processo, com o objetivo
de compreendê-lo, explicitá-lo ou corrigi-lo. Segundo Paulon, 2005 O posicionamento de um professor
diante de um determinado fato ou situação e o direcionamento de sua intervenção
dependem das ideias e concepções teóricas que fundamentam a sua prática.
Diante
disso, o professor do
AEE, deverá fazer intervenções estruturadas de natureza educativa para
favorecer a utilização de maneira mais eficiente das estratégias metacognitivas
apresentadas pelo aluno por meio da proposição de jogos e/ou atividades,
investigar o uso de estratégias metacognitivas, da memória, da atenção, da
capacidade de transferir aprendizagem para novos contextos, bem como sua
motivação em situações desafiantes. Apoiar e incentivar comportamentos
positivos do aluno evitando punições e expulsões. Proporcionar atividades de
acordo com a potencialidade do aluno, fazer a mediação entre a criança e seus
objetos de conhecimentos, analisar com mais cuidado os erros dos alunos,
pode-se elaborar a reformulação e práticas docentes de modo que elas fiquem
perto da necessidade dos alunos e atender as dificuldades que o mesmo
apresenta.
REFERÊNCIA
POULIN, Jean-Robert, R.V.F e A.L.L.G., O aluno com deficiência Intelectual:
Funcionamento Cognitivo e Estratégias de Avaliação, Fortaleza,2013.
Paulon, Simone Mainieri, Documento subsidiário à política de inclusão /
Simone Mainieri Paulon, Lia Beatriz de Lucca Freitas, Gerson Smiech Pinho. –Brasília :
Ministério da Educação, Secretaria de Educação
Especial, 2005.